São justas as palavras da minha boca, não há nelas nenhuma coisa torta, nem perversa. Provérbios 8:8
Aprendi com erros, que as palavras são transcendentais na vida de uma pessoa. Guardo lembranças tristes de palavras que não devia ter dito. Descobri que sou apenas um ser humano e que transita uma longa jornada de crescimento.
O sábio Salomão ao longo de todo o livro de Provérbios parece dizer: Vigie as suas palavras e será mais feliz. No verso de hoje ele fala de palavras justas. Justiça não é apenas retidão é também exatidão. Palavras justas são palavras que encaixam, cabem perfeitamente no lugar aonde são colocadas. Palavras corretas numa ocasião podem ser incorretas e fora de lugar em outras. A sabedoria coloca nos lábios a palavra certa para o momento certo.
Salomão contrasta a justiça com a perversidade. Ele afirma que nas suas palavras “não há nenhuma coisa torta nem perversa.” A palavra torta, em hebraico é pathal, que se refere a uma corda cujo fio é tão finamente entrelaçado que ninguém consegue identificar uma linha da outra.
Esta é uma figura para ilustrar, as palavras torcidas, a linguagem dupla, uma hora boa, outra ruim, seria lá, frívola aqui. Há conversas maliciosas, que dão a entender uma coisa, mas quer dizer outra.
Pessoas que não vivem em comunhão com Jesus, a sabedoria de Deus, usam a linguagem como arapuca. “plantam verde para colher maduro”. Às vezes conseguem o que querem, mas o que alcançam não os satisfaz. Ficam com o sabor amargo de uma vitória oca.
A vida da pessoa sábia é uma vida em crescimento. Sempre existem novos horizontes, a serem alcançados em todas as áreas da vida. Cada dia é um novo desafio, com novas metas e novas propostas. Sabem que da abundância do coração, fala a boca e então levam o coração a Jesus.
Faça deste dia um dia de vitória e de crescimento. Vigie as suas intenções e as suas palavras. Encha seu coração do amor de Deus e transborde amor aos que encontrar no seu caminho. Diga como Salomão: “São justas todas as palavras da minha boca; não há nelas, nenhuma coisa torta, nem perversa.” Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2007, CPB