Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou outro, que fostes resgatados…, mas pelo precioso sangue,… o sangue de Cristo. I Pedro 1:18-19

De vez em quando, circulam pela mídia notícias de leilões em que são colocados à venda objetos ratos ou de pessoas famosas. Não faltam consumidores dispostos a investir altas quantias de dinheiro para regatar esses objetos. Para eles, o evento é com um hobby. A revista Forbes (on-line) publicou uma lista com alguns dos objetos mais caros leiloados na história. Entre os itens estão:

  • O quadro “Salvator Mundi”, de Leonardo da Vinci, vendido em 2017 por 450 milhões de dólares. Esse valor corresponde a “mais do que o dobro do preço de qualquer outra obra de arte já leiloada”.
  • A pedra de diamante bruto chamada “The Constelation”, encontrada em Botsuana, na África, vendida em 2016 por 63 milhões de dólares.
  • Um terno de Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia, vendido em 2015 por 40 milhões de dólares. Esse valor foi doado para uma ONG que mantém um projeto de limpeza do rio Ganges.
  • Um vaso da dinastia Song, com quase 900 anos, vendido em 2017 por quase 38 milhões de dólares, após uma série de lances que durou 20 minutos.
  • Um búfalo, chamado Horizon, vendido em 2016 por mais de 11 milhões de dólares. Trata-se do búfalo que tem os genes mais puros de sua espécie.

É claro que o real valor desses itens está muito aquém do preço pago por eles. Esttou certo de que nenhum de nós estaria disposto a fazer investimento igual, mas esse valor foi definido pelo dinheiro que alguém se dispôs a investir. Deixando o âmbito material e pensando no ser humano, é oportuno perguntarmos: Quanto nós valemos? Em uma avaliação reducionista atribuída pelos desvios éticos em nossos dias, tem-se dito que “todo homem tem seu preço”. Nesse sentido, não deveria ter preço, mas falando em termos espirituais, é verdade que todos temos um preço; e não é avaliado por coisas terrenas, “como prata ou outro”, conforme disse o apóstolo Pedro.

O preço pelo qual fomos resgatados nos confere um valor que não nos é inerente, a não ser pelo cálculo feito à luz do inexplicável amor de Deus. Fomos remidos pelo sangue de Cristo, um valor definido pelo preço que Alguém esteve disposto a pagar. Não somos um “zero à esquerda”. Se o Senhor esteve disposto a investir em nós a vida de Seu único Filho, devemos nos avaliar à luz de Sua graça. E viver agradecidos.

Zinaldo A. Santos, MM 2020, CPB

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