O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra. Salmo 34:7

Nos dias dos pioneiros adventistas, no Centro-Oeste dos Estados Unidos, muitos povoados sofreram com invasões indígenas. Em uma noite tempestuosa, um grupo de índios guerreiros atravessou o rio Wabash e chegou a Indiana. O chefe abriu de manso a porta de uma cabana e viu uma família de joelhos, tendo a Bíblia aberta diante deles. Ele fechou a porta tão silenciosamente como a abrira e disse a seus guerreiros que não molestassem aquela gente. “Eles estão falando ao Grande Espírito, e Ele ficaria indignado.” Na manhã seguinte, a família viu as casas dos vizinhos reduzidas a cinzas e não podia compreender porque tinha sido poupada.

Não sabemos os perigos que nos cercam, mas temos a certeza de que “o anjo do Senhor se acampa ao redor” de nós para nos livrar. Os anjos não vêm e vão; eles se acampam ao redor dos filhos de Deus. É uma proteção permanente.

Na Bíblia, existem mais referência a anjos do que a batismos; as Escrituras falam mais de anjos do que do Céu, do sábado e de muitos outros assuntos importantes. Porém, ouvimos poucos sermões sobre esse interessante e importante tema. Os anjos são magníficos em força e guardam os mandamentos de Deus (Sl 103:20). São espíritos ministradores em favor dos que hão de herdar a salvação (Hb 1:14). Aparecem e desaparecem conforme o mandado divino. Protegem os que temem a Deus e são enviados para nosso livramento.

Tememos nós a Deus? Se é assim, temos o companheirismo e a proteção desses “ministros Seus” que fazem “a Sua vontade” (Sl 103:21). Essa prometida guarda angélica revela a importância de todos os discípulos de Cristo, mesmo “estes pequeninos; porque Eu vos afirmo que os Seus anjos nos céus veem incessantemente a face de Meu Pai” (Mt 18:10).

H. M. S. Richards, 19/4/1957, MM 2021, CPB

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