Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia as coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: o teu Deus reina! Isaías 52:7

Sem esperança para o futuro, o presente permanece instável, e a vida se torna sem sentido. Emil Brunner chegou a escrever: “A esperança está para o sentido da vida humana assim como o oxigênio para os pulmões. Se o oxigênio for retirado, ocorre a morte por asfixia. Se a esperança for retirada, a humanidade será sufocada por falta de fôlego.” E Paulo acrescenta: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1Co 15:19).

Um dos pregadores de maior destaque sobre o tema da esperança no século 20 foi o evangelista, radialista e escritor adventista do sétimo dia H. M. S. Richards (1894-1985). Depois de fazer a experiência de anunciar suas reuniões evangelísticas pelo rádio, Richards inaugurou, em 19 de outubro de 1929, na rádio KNK (AM), em Los Angeles, Califórnia, o que é considerado o primeiro programa regular religioso de rádio dos Estados Unidos a ser transmitido da costa do Pacífico à costa do Atlântico. O programa se chamava “O Tabernáculo do Ar”, e, depois de um tempo, recebeu o nome de “A Voz da Profecia”.

Apenas alguns dias depois que o programa começou a ser transmitido, a Grande Depressão (1929-1933) assolou o país e o mundo inteiro. Em contraste com muitos pregadores populares que passaram a fazer especulações sobre profecias que ainda precisavam se cumprir, Richards deu bastante ênfase às profecias já cumpridas na história. Ele destacou: “As profecias bíblicas não nos foram dadas para podermos ver o que acontecerá, mas para ver aquilo que já aconteceu e receber a confirmação de que a Bíblia é verdadeira. Se aconteceu historicamente, então quando Jesus profere Seus maravilhosos ensinos, devemos crer neles também.”

A esperança cristã é uma certeza tridimensional. Enraíza-se no cenário histórico passado, no qual muitas profecias bíblicas se cumpriram. Sustenta-se no presente ao ser ancorada “além do véu” do santuário celestial, no qual Cristo intercede por nós (Hb 6:19, 20). E desperta forte expectativa pelo futuro glorioso no qual Cristo, “o Autor e Consumador da fé” (Hb 12:1, 2), virá nas nuvens do céu a fim de nos levar para seu lar celestial. Com firme esperança, você e eu sempre devemos estar prontos para Seu retorno em toda a glória! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA