Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no Céu como sobre a Terra. Efésios 3:14, 15.

Mediante fé em Cristo nos tornamos membros da família real, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Jesus Cristo. Em Cristo somos um. Ao avistarmos o Calvário, e vermos o Sofredor real que, na natureza do homem, suportou a maldição da lei em seu favor, todas as distinções nacionais, todas as diferenças religiosas são desvanecidas; toda honra de posição, todo orgulho se perde. A luz que resplandece do trono de Deus sobre a cruz do Calvário põe definitivo termo às separações de feitura humana entre classes e raças. Homens de todas as categorias sociais se tornam membros de uma família, filhos do celeste Rei, não por meio de poder terreno, mas mediante o amor de Deus, que deu Jesus para uma vida de pobreza, aflição e humilhações, uma morte de vergonha e angústia, a fim de que Ele pudesse trazer muitos filhos e filhas à glória.

Não é a posição, nem a sabedoria finita, nem os predicados, nem os dotes de qualquer pessoa, que a fazem ser altamente estimada aos olhos de Deus. O intelecto, a razão, os talentos dos homens, são dons de Deus para serem empregados para glória Sua, para a edificação de Seu reino eterno. É o caráter espiritual e moral que é de valor diante do Céu, e que sobreviverá à sepultura e, pela imortalidade, se tornará glorioso pelos séculos eternos.

Todos quantos forem achados dignos de ser contados como membros da família de Deus no Céu, reconhecer-se-ão uns aos outros como filhos e filhas de Deus. Compreenderão que todos eles recebem sua força e perdão da mesma fonte, isto é, de Jesus Cristo, que foi crucificado pelos pecados deles. Sabem que devem lavar suas vestes de caráter em Seu sangue, para serem aceitos perante o Pai em Seu nome, se é que hajam de encontrar-se na brilhante assembléia dos santos, vestidos de branco, nas vestes da justiça. — The Review and Herald, 22 de Dezembro de 1891.

A família é chamada pelo nome do Pai. Os que entrarem nas mansões celestes terão o nome do Pai e o da cidade de Deus escritos em sua testa. Levarão a inscrição divina, e serão participantes da divina natureza. — The Review and Herald, 19 de Julho de 1892. EGWhite, MM 1965, p.103

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