Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! Salmo 133:1

David O. McKay afirmou: “Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar.” Esse princípio se aplica a todas as famílias, inclusive àquela na qual crescemos e a que formamos. Entretanto, o orgulho, o egoísmo, a competição e as dificuldades de comunicação têm dividido famílias e separado irmãos. Às vezes, os piores inimigos são aqueles que estão mais próximos de nós.

Em abril de 1880, o Dr. John Harvey Kellogg (1852-1943) contratou seu irmão mais novo, Will Keith Kellogg (1860-1951), para ser seu assistente no Sanatório de Battle Creek. Os dois tinham pensamentos diferentes acerca de diversas questões, mas sobretudo em relação à produção comercial da instituição. Como o Dr. Kellogg era médico, sua maior preocupação era oferecer alimentos saudáveis – incluindo granola, flocos de cereais e alternativas vegetarianas à carne – para ex-pacientes da instituição. Will, pensando nos lucros, queria melhorar o gosto dos produtos e vendê-los à população em geral. As tensões entre os dois os levaram a separar os negócios por meio de diversos processos judiciais.

Os dois irmãos foram removidos do rol de membros da Igreja Adventista em 1907. Primeiramente Will, que não havia ido à igreja nos últimos 27 anos; e alguns meses depois, John, por não estar plenamente de acordo com algumas das crenças e práticas da denominação. Em 14 de dezembro de 1943, o Dr. Kellogg morreu sem resolver suas diferenças com o irmão mais novo. Surpreendentemente, em 22 de junho de 1948, Will recebeu uma carta de reconciliação de sete páginas, escrita pelo Dr. Kellogg um tempo considerável antes de sua morte. O secretário do médico achou que a mensagem depreciava muito seu patrão e decidiu não enviá-la. Em 6 de outubro de 1951, Will Keith Kellogg, o “Rei dos Flocos de Milho” e fundador da companhia Kellogg, faleceu sem ter a chance de dar uma resposta à carta do irmão mais velho.

Já foi dito, com muita sabedoria: “Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Você quer ser feliz para sempre? Perdoe.” Se você tem diferenças com alguém que precisam ser acertadas, esse é o momento certo para fazê-lo. Mesmo que a outra pessoa envolvida não lhe perdoe, pelo menos você fez sua parte e pode viver em paz com Deus e com a própria consciência. – Alberto TImm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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