Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. João 13:35.

Coisa alguma pode enfraquecer tanto a influência da igreja, como a falta de amor. … O povo do mundo olha para nós, a ver que está nossa fé fazendo em nosso caráter e vida. Estão-nos observando a ver se ela está exercendo influência santificadora em nosso coração, se nos estamos transformando à semelhança de Cristo. Estão prontos a descobrir todo defeito em nossa vida, toda incoerência em nossas ações. Não lhes demos nenhuma ocasião de censurar nossa fé.

Não é a oposição do mundo que mais nos porá em risco; é o mal nutrido justamente em nosso meio que opera nosso mais sério prejuízo. É a vida não consagrada de professos cristãos meio-convertidos que retarda a obra da verdade, e traz trevas sobre a igreja de Deus.

Não há mais seguro meio de enfraquecer-nos nas coisas espirituais, do que sermos invejosos, suspeitosos uns dos outros, cheios de críticas, de ruins suspeitas.

Quando estais reunidos uns com os outros, guardai vossas palavras. … Caso esteja em vosso coração o amor da verdade, falareis a seu respeito. Falareis da bendita esperança que tendes em Jesus. Se tendes em vosso coração amor, procurareis fortalecer e edificar a vosso irmão na santíssima fé. Se cai uma palavra que seja, prejudicial ao caráter de vosso amigo ou irmão, não animeis a maledicência. Ela é obra do inimigo. Lembrai bondosamente ao que fala que a Palavra de Deus proíbe essa espécie de conversação. Deveis esvaziar o coração de tudo quanto contaminar o templo da alma, para que Cristo aí possa habitar.

Nosso Redentor nos disse como O podemos revelar ao mundo. Se Lhe acariciarmos o Espírito, se Lhe manifestarmos o amor uns para com os outros, se resguardarmos mutuamente os interesses, formos, bondosos, pacientes, tolerantes, o mundo terá demonstrações pelos frutos que produzimos, de que somos os filhos de Deus. É a unidade da igreja que a habilita a exercer consciente influência sobre os incrédulos e os mundanos. — The Review and Herald, 5/6/1888. EGWhite, MM 1965, p.153

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