“Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição e são muitos os que entram por ela).” Mateus 7:13

Há muito tempo tem havido pessoas com a ideia de que o caminho para a perdição sempre é descendente e coberto de gelo, e que deslizamos facilmente para dentro dele.

Certo dia eu estava visitando uma senhor em minha igreja local. Era uma pessoa de quase oitenta anos de idade, alta, sofisticada e culta. Depois de palestramos um pouco, perguntei-lhe se havia alguma coisa que eu, coo seu pastor, podia fazer para ajudá-la ou animá-la. Ela respondeu: “Sim, se o senhor tão somente pudesse tirar-me desta igreja e desta religião, e desta Bíblia, e deste Deus e desta fé!” Perguntei: “Como a senhora disse?” Ela replicou: “Fui apanhada numa armadilha. Cresci no lar de uma família de missionários em terra de além-mar. Fiquei imbuída de toda essa atividade e rotina religiosa. Vou ao culto de oração todas as 4as feiras, não posso deixar de fazê-lo. Frequento a igreja semanalmente. Quiser que não fosse assi. Tenho procurado desvencilhar-me da igreja e de Deus. Tenho procurado esquecer tudo isso, mas não posso”. E implorou que eu a ajudasse a evadir-se! Asseverei que essa não era a minha responsabilidade. Ela era um exemplo exagerado de alguém que descobriu não ser fácil fugir de Deus e da salvação.

Na estrada descendente há enormes barreiras, montanhas e obstáculos a serem transpostos e pelos quais Deus mesmo é o responsável. Ele determinou que todos os que quisessem fossem salvos. Não invalidará nossa faculdade de escolha, mas estabeleceu poderosos meios que dificultassem o máximo possível a perda de alguém. É verdade que o caminho para a vida é descrito como sendo estreito. “Todavia, não concluais que a vereda ascendente seja a penosa e a que vai em declive seja a cômoda. Por toda a estrada que conduz a morte há dores e penalidades, há aflições e desapontamentos, há advertências a não prosseguir avante. O amor de Deus tornou penoso os descuidosos e os obstinados se destruírem a si mesmos.” MDC, p.139.

O Senhor não quer “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro 3:9). Morris Venden – MM 1981, p.71

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