Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus. Salmo 20:7, NVI

primeira metade do século 20 foi marcada por competição intensa entre empresas rivais de transporte marítimo. Em 1908, a White Star Line solicitou ao grupo Harland and Wolff, de Belfast, Irlanda, que construísse o maior e mais luxuoso navio a vapor. No dia 10 de abril de 1912, o novo cruzeiro RMS Titanic (a palavra significa “enorme em tamanho e força”) partiu de Southampton, Inglaterra, em sua viagem inaugural a Nova York. Quatro dias depois, porém, enquanto atravessava o Atlântico, às 23h40, o navio colidiu com um iceberg, que abriu grandes buracos no estibordo do navio. No início da manhã de 15 de abril de 1912, o Titanic se partiu ao meio e afundou menos de três horas após o acidente.

Várias mensagens telegráficas de outros navios haviam advertido o Titanic quanto aos icebergs no caminho, mas o capitão Edward J. Smith deixou o navio a pleno vapor e se retirou para seu quarto a fim de dormir por volta das 21h20. Os projetistas do Titanic consideravam que ele jamais afundaria, por essa razão só havia 20 botes salva-vidas no navio, e estes eram destinados ao resgate de sobreviventes de outros navios em naufrágio. A despeito das discrepâncias quanto ao número exato de pessoas a bordo, 710 foram resgatadas e mais de 1.500 pereceram no desastre. Aqueles que assistiram ao filme Titanic, de James Cameron, lançado em 1997, têm uma ideia geral de como foi essa tragédia histórica.

É possível aprender lições importantes com esse desastre tão colossal. O fato de o navio que “jamais afundaria” ter naufragado deve nos advertir contra o excesso de confiança nas conquistas humanas, inclusive as nossas. Davi tinha plena consciência dessa tendência quando declarou: “Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus” (Sl 20:7, NVI). Mais cedo ou mais tarde, nossas melhores iniciativas perecem. Somente a obra que realizamos como colaboradores de Deus durará para sempre.

A reação autossuficiente do capitão Smith às advertências de outros navios teve consequências desastrosas. Isso demonstra o que pode acontecer quando escolhemos simplesmente não dar ouvidos a conselhos e instruções confiáveis. Também ilustra que pequenas decisões podem ter consequências imensas. É só refletir nos efeitos tão duradouros da decisão de Eva de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Senhor, ajuda-nos hoje e a cada dia a tomar as decisões corretas de acordo com a Tua vontade! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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