Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o Seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais Ele chama pelo nome; por ser Ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar. Isaías 40:26

Desde os tempos antigos, as pessoas têm observado e adorado o Sol, a Lua e as estrelas (Dt 4:19; 17:2, 3; Is 47:13, 14, etc.). Os estudos científicos do espaço sideral (astronomia) foram aperfeiçoados pelo desenvolvimento do telescópio e pela descoberta das leis físicas que controlam os corpos celestes em suas respectivas órbitas. Essas conquistas em andamento permitem que vejamos hoje aquilo que nenhuma geração jamais contemplou antes.

Após um longo processo de construção e testes, no dia 24 de abril de 1990, o telescópio espacial Hubble foi lançado na órbita baixa da Terra em um projeto da NASA em conjunto com a Agência Espacial Europeia. Ao gravitar para fora da atmosfera terrestre, esse observatório sediado no espaço tem proporcionado imagens extraordinárias do universo profundo. Algumas fotos são de galáxias localizadas a 13,2 bilhões de anos-luz de distância. Enquanto houver tempo, a ciência especial continuará a produzir imagens cada vez mais profundas do Universo. Ao longo da eternidade, porém, os filhos redimidos de Deus explorarão o Universo pessoalmente, sem qualquer necessidade de telescópio.

“Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus. Livres da mortalidade, alçarão voo incansável para os mundos distantes – mundos que fremiram de tristeza ante o espetáculo da desgraça humana, e ressoaram com cânticos de alegria ao ouvir as novas de uma alma resgatada. Com indizível deleite os filhos da Terra entram de posse da alegria e sabedoria dos seres não caídos. Participam dos tesouros do saber e entendimento adquiridos durante séculos e séculos, na contemplação da obra de Deus. Com visão desanuviada, olham para a glória da criação, achando-se sóis, estrelas e sistemas planetários, todos na sua indicada ordem, a circular em redor do trono da Divindade. Em todas as coisas, desde a mínima até à maior, está escrito o nome do Criador, e em todas se manifestam as riquezas de Seu poder” (O Grande Conflito, p. 677, 678).

Nosso cérebro limitado não consegue nem apreender o significado completo das palavras Universo e eternidade. Como é extraordinário saber que o próprio Deus veio a este planeta pecador para nos salvar por Sua graça, concedendo-nos toda a eternidade para explorarmos as obras celestes de Suas mãos. Não é incrível?                                        Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA