E a Ti, Senhor, pertence a graça, pois a cada um retribuis segundo as suas obras. Salmo 62:12

Nada que os seres humanos fazem é perfeito, mas há alguns erros públicos que são indesculpáveis. No domingo, 26 de fevereiro de 2017, o Teatro Dolby, em Los Angeles, estava repleto de celebridades para a 89a Cerimônia do Oscar. Cerca de 33 milhões de espectadores ao redor do mundo assistiam ao evento tão esperado. No palco, os apresentadores Warren Beatty e Faye Dunaway anunciaram os ganhadores de diversas categorias. Ao declarar La La Land como o vencedor de melhor filme, a equipe de produtores da obra correu para o palco, a fim de receber as estatuetas.

Enquanto ainda se abraçavam e agradeciam a familiares e amigos, Jordan Horowitz, produtor de La La Land, foi ao microfone e explicou que, em realidade, o filme Moonlight havia ganhado o prêmio. Então ele e sua equipe entregaram as estatuetas para os verdadeiros vencedores. Distraído, Brian Cullinan entregou a Warren Beatty o envelope extra contendo o nome da ganhadora do prêmio de melhor atriz, em lugar do envelope de melhor filme. A cerimônia do Oscar de 2017 provavelmente será lembrada não por seus vencedores, mas por essa grande gafe.

Outro episódio embaraçoso ocorreu no concurso Miss Universo 2015, em Las Vegas, em 20 de dezembro de 2015. No auge da cerimônia, o apresentador Steve Harvey anunciou que Ariadna Gutiérrez, da Colômbia, fora a vencedora. Ovacionada por uma chuva de aplausos, a ex-detentora do título, Paulina Vega, coroou a suposta ganhadora com a estola e a tiara de “Miss Universo”. Alguns minutos depois, porém, Harvey admitiu que havia errado em seu anúncio, e que a vencedora era, na verdade, Pia Wurtzbach, das Filipinas. Paulina então retirou publicamente os gloriosos emblemas de Ariadna e os colocou na ganhadora. A jovem colombiana não merecia esse tratamento!

Em contraste com decisões falhas e humilhações públicas, recebemos a garantia de que “Deus é justo juiz” (Sl 7:11) e “julga o mundo com justiça” (Sl 9:8). O apóstolo Paulo afirma que “importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo” (2Co 5:10). Isso subentende que todo caso será decidido com justiça antes da segunda vinda de Jesus, sem nenhuma surpresa injusta e desnecessária. Justiça e lealdade são as bases do julgamento divino.

Portanto, você pode confiar que Ele nunca excederá nenhuma pena nem deixará de conceder qualquer recompensa merecida. Todos serão honestamente recompensados de acordo com suas obras. – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018

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