Sua mãe lhe fazia uma túnica pequena e, de ano em ano, lha trazia quando, com seu marido, subia a oferecer o sacrifício anual. 1 Samuel 2:19

Há momentos na vida nos quais desejamos que o tempo pare, para que possam durar para sempre. De maneira especial, isso é verdade quando estamos com nossos queridos e amigos próximos. Contudo, algumas das circunstâncias mais preciosas duram apenas muito pouco, e então vão embora, deixando-nos com sentimento profundo de nostalgia.

Ellen White escreveu bastante sobre vida familiar e educação de filhos. Mas seu ministério profético envolveu o pesado fardo de colocar a causa de Deus acima dela mesma e de sua família. Em 1848, quando seu primogênito Henry tinha apenas um ano de idade, ela precisou deixá-lo aos cuidados da família Howland. Escreveu: “De novo fui chamada a sacrificar-me pelo bem das pessoas. Deveríamos privar-nos da companhia de nosso [pequeno Henry] e sair, a fim de nos entregarmos sem reservas à obra. […] Cria que o Senhor conservara nosso filho com vida quando estivera muito doente e, se eu o deixasse prejudicar o cumprimento de meu dever, Deus iria tirá-lo de mim. Sozinha perante o Senhor, com o coração contristado e desfeita em pranto, fiz o sacrifício e entreguei meu único filho aos cuidados de outra pessoa. […] Foi-me penosa a separação de meu filho. Dia e noite eu me lembrava do rostinho triste com que ficou na ocasião em que o deixei; contudo, na força do Senhor, afastei-o da memória e procurei fazer o bem aos outros” (Vida e Ensinos, p. 121).

O plano original era que Henry ficasse apenas por um curto período com a família Howland, mas acabou permanecendo por cinco anos, com alguns intervalos. Por exemplo, na sexta-feira, 25 de outubro de 1850, a família Howland levou o garotinho para Gorham, Maine, a fim de passar o sábado com os pais e avós. Ellen White declarou: “Nós nos despedimos deles no domingo, cheios de tristeza por sermos obrigados a ir, mas alegres por termos a mesma fé e porque logo nos encontraríamos, se fôssemos fiéis, para nunca mais dizer adeus” (Carta 26, 1850). No início de 1859, ela se animou após retornar de outra viagem: “Felizmente encontramos de novo nossa família. […] Com gratidão a Deus, assumo meu lugar na família mais uma vez. Não há lugar onde se receba valorização mais rica do que o lar” (Man. 5, 1859).

Nós aguardamos o dia glorioso no qual estaremos para sempre com nossos amados fiéis! Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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