E entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as Tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações! Apocalipse 15:3

A música tem poder. Ellen White destaca: “Existem poucos meios mais eficazes para fixar Suas palavras na memória do que repeti-las em cânticos. E esses cânticos têm maravilhoso poder. Poder para subjugar a natureza rude e empobrecida; poder para avivar o pensamento e despertar compaixão, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pensamentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço. O canto é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais” (Educação, p. 166).

Por isso, precisamos nos familiarizar com a boa música. Sua influência é poderosa em nosso dia a dia e também será nossa expressão de adoração no Céu. O livro do Apocalipse apresenta sete cânticos que usaremos ao chegarmos ao Céu para louvar e adorar Jesus, o único que é digno.

O primeiro destaca a adoração (4:8-11). Somente o Senhor é digno de toda honra, glória e poder. O segundo exalta a missão redentora de Jesus Cristo (5:8-14). O terceiro apresenta o louvor dos redimidos a Deus e ao Cordeiro pela salvação (7:9-12). O quarto é o cântico da vitória, quando uma multidão inumerável louva a Deus como justo Juiz (11:15-17). O quinto é um novo cântico, entoado por seres celestiais diante do trono de Deus, e apenas os 144 mil podem compreendê-lo (14:1-3). O sexto destaca a poderosa intervenção de Deus em favor de Seu povo por ocasião do Êxodo e da conquista de Canaã (15:2-4). É o cântico de Moisés e do Cordeiro, pois, como Moisés, Cristo é o grande libertador de Seus filhos. Ele nos libertou do pecado, um cativeiro muito mais humilhante do que a escravidão do Egito. O sétimo é ­entoado pelo grande coro celestial que exalta a Deus por dar retribuição definitiva à Babilônia espiritual (19:1-8).

Em breve, o grande conflito estará terminado, e poderemos celebrar: “As tribulações e lutas chegaram ao fim. Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos entoam o jubiloso coro: “Digno é o Cordeiro que foi morto” (Ap 5:12) e que vive outra vez, como “triunfante vencedor” (Atos dos Apóstolos, p. 602).

Mantenha sempre os cânticos do Céu em seu coração, especialmente aqueles que exaltam a Jesus, fortalecem a jornada para a vida eterna e renovam a esperança.

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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