Muitos autores habilidosos e compositores talentosos têm usado as mais selecionadas palavras para descrever o amor de Deus. Um deles foi Frederick M. Lehman (1868-1953), que nasceu em Mecklenburg, Alemanha, no dia 7 de agosto de 1868, e emigrou para os Estados Unidos com a família aos quatro anos de idade. Ele escreveu e publicou centenas de hinos e compilou cinco hinários. Mas reconheceu que o amor de Deus ultrapassa todas as habilidades humanas de comunicação. Em 1917, na cidade de Pasadena, Califórnia, escreveu o maravilhoso hino “Sublime Amor” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 31).
A segunda estrofe do hino diz: “Se em tinta o mar se transformasse, / E em papel o céu também, / E a pena ágil deslizasse, / Dizendo o que esse amor contém, / Daria fim ao grande mar, / Ao esse amor descrever, / E o céu seria mui pequeno / pra tal relato conter.” E o coro acrescenta: “Sublime amor, o amor de Deus! / Oh! maravilha sem-par! / Por esse amor, eternamente, / A Deus iremos louvar.”
Em 1889, Ellen White escreveu: “Todo o amor paternal que veio de geração em geração através do coração humano e toda fonte de ternura que se abriu na alma do homem não passam de tênue riacho em comparação com o ilimitado oceano, quando postos ao lado do infinito, inesgotável amor de Deus. A língua não o pode exprimir, nem a pena é capaz de o descrever. Pode-se meditar nele todos os dias de nossa vida; pode-se esquadrinhar diligentemente as Escrituras a fim de compreendê-lo; pode-se reunir toda faculdade e poder a nós concedidos por Deus, no esforço de compreender o amor e a compaixão do Pai celestial; e todavia existe ainda um infinito para além. Pode-se estudar por séculos esse amor; não obstante jamais se poderá compreender plenamente a extensão, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus em dar Seu Filho para morrer pelo mundo. A própria eternidade nunca o poderá bem revelar” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p. 740).
Se você decidir contemplar o amor de Deus e se abrir à sua influência transformadora, sua vida nunca mais será a mesma! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB