Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.      Atos 20:24, NVI

Escrevo este texto em Zurique, Suíça, na noite de sábado, 22 de outubro de 2016. Hoje tivemos um culto muito inspirador na cidade de Tramelan, celebrando os 130 anos de dedicação da congregação adventista do sétimo dia local. Entretanto, a presença da Igreja Adventista nesse belo país começou antes disso, em 7 de fevereiro de 1866, quando Miguel Belina Czechowski batizou Louise Pigueron e Jean David Goymet no lago Neuchâtel. Esse foi o primeiro batismo adventista na Suíça e talvez o primeiro ou, no mínimo, o segundo, em toda a Europa.

Nascido na Polônia em 25 de setembro de 1818, Miguel foi ordenado padre em sua juventude. Entretanto, após visitar Roma, onde conversou brevemente com o papa Gregório XVI, frustrou-se com a Igreja Católica Romana, renunciou aos votos sacerdotais e decidiu se casar. Em 1851, ele e a esposa se mudaram para a América do Norte, onde atuou como evangelista da Igreja Batista. Em 1856, conheceu um grupo de adventistas observadores do sábado e se tornou pregador dessa denominação em desenvolvimento.

Com o tempo, Miguel sentiu o dever de pregar a mensagem adventista na Europa. Sem o apoio da recém-organizada denominação, ele convenceu um grupo de adventistas guardadores do domingo a patrocinar sua iniciativa missionária. Então, em 14 de maio de 1864, partiu com sua esposa e Annie Butler para o velho continente, onde pregou a mensagem adventista do sétimo dia em países como Itália, Suíça, Alemanha, França, Hungria e Romênia. Foi a pedido dos adventistas suíços que John N. Andrews seguiu para a Europa dez anos depois, como o primeiro missionário oficial da denominação a ser enviado a terras estrangeiras.

Após plantar as sementes da mensagem adventista no continente europeu, Miguel morreu em 25 de fevereiro de 1876, em Viena, Áustria, deixando para trás um legado de serviço dedicado. Vários de seus conversos e descendentes se tornaram missionários em diversas partes do mundo. Seus esforços provam, mais uma vez, que pequenas sementes podem produzir grandes colheitas. Mesmo como voluntário, sem nenhum patrocínio oficial, você pode ter o privilégio de ser um missionário aonde Deus o conduzir! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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