Porque se perdoardes aos homens a suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Mateus 6:14

Disse certa vez o general Oglethorpe a João Wesley: “Eu nunca perdoo”. Wesley lhe respondeu: “Espero que o senhor nunca peque”. : Aquele que é incapaz de perdoar aos outros”, diz certo pensador, “destrói a ponte que tem de atravessar se quiser chegar ao Céu; pois não há quem não tenha necessidade de ser perdoado.”

“Todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus” (Rom.3:23). “Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rom.3:12). Todos nós merecemos a morte. Unicamente o poder de Deus, – poder que perdoa e purifica – nos pode salvar. Sem o Seu perdão estamos desesperançadamente perdidos! Esse perdão, louvado seja Deus, pode pertencer-nos, mas sob condição. Escutai: “Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.” “Se perdoardes”, eis a condição.

A fórmula é simples: se perdoarmos, seremos perdoados. Se deixarmos de perdoar, não seremos perdoados.

Uma irmã, membro da igreja, estava falando com o seu pastor: “Bem, estou disposta a perdoar, mas nunca mais quero ter que tratar com ela!” O pastor, chocado com essa atitude, fez uma pausa, e então disse: “É desta maneira que a irmã deseja que Deus lhe perdoe? Quer que Ele lhe diga que perdoa, mas nunca mais quer ter que haver com a senhora?”

Se abrigarmos ressentimentos e nutrirmos um espírito inexorável e ao orarmos o Pai Nosso pedimos que Deus perdoe as nossas dívidas como nós perdoamos aos nossos devedores, estamos em realidade pedindo que não nos perdoe, pois diz em Mat.6:15: “Se… não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.”

Acerca de Jesus, disse Emerson: “Seu coração era grande como o mundo, mas não existia nele espaço para guardar a lembrança de um erro.” Ser semelhante a Jesus – eis o nosso alvo! – Robert H. Pierson, MM 1960, p. 53

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