Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. João 7:38

Existem rios enormes no mundo, mas nenhum deles pode se comparar ao gigantesco Amazonas, o maior de todos eles. Habitado por diversas tribos indígenas vivendo ao longo de suas margens, estima-se que o Amazonas foi encontrado pelos europeus em fevereiro de 1542 pelo explorador espanhol Don Francisco de Orellana. Rio abaixo, seguindo a correnteza, sua expedição chegou ao oceano Atlântico no dia 26 de agosto de 1542. Desde então, o Amazonas tem cativado o interesse de muitos exploradores, inclusive de Theodore Roosevelt e Jacques Cousteau.

Com uma bacia de aproximadamente 1.100 afluentes, o Amazonas deságua no oceano Atlântico aproximadamente 6.591 quilômetros cúbicos de água por ano. Maior do que os sete maiores rios seguintes somados, representa cerca de 20% da descarga fluvial do mundo. Mas isso não é tudo.

Em 17 de agosto de 2011, no Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica no Rio de Janeiro, Valiya Hamza e Elizabeth Tavares Pimentel detalharam a descoberta de um rio subterrâneo que flui quilômetros abaixo do poderoso Amazonas. Os dados científicos sugerem que esse rio é quase tão extenso quanto o Amazonas; porém, centenas de vezes mais largo e muito mais lento, desaguando nas profundezas do oceano Atlântico.

A bacia amazônica é somente parte do ciclo muito mais amplo da água no mundo. Nesse ciclo, “o lago e o oceano, o rio e as fontes – cada um tira para dar” (Educação, p. 103). Por mais gigantesco que seja, o rio Amazonas só consegue ser o que é por causa dos rios menores e até pequeninos riachos que se unem para alimentá-lo e desaguar suas águas no oceano. Mas nem as águas do oceano permanecem ali. Uma porcentagem significativa evapora e então retorna para a terra em forma de chuva, alimentando o ciclo da água.

Não importa se você é um rio enorme ou apenas um pequeno riacho. O que realmente tem valor é se você está cumprindo sua tarefa dentro do plano geral de Deus. Você e eu devemos ser “receptáculo e condutor de sua energia vivificadora”, a qual deriva da Bíblia (Educação, p. 192). Que bênçãos fluiriam para o mundo se cada um de nós fosse um receptáculo-condutor da mensagem de salvação divina!          Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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